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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Diversidade que se respira

Diversidade que se respira

Um grupo de cientistas pede mudança radical na forma de proteger a biodiversidade: ela deve ser reconhecida como um bem comum global e incorporada às políticas públicas e ações econômicas como um benefício coletivo do qual não se pode prescindir.
Por: Júlia Dias Carneiro
Publicado em 09/09/2010 | Atualizado em 09/09/2010
Diversidade que se respira
Revoada de aves no Pantanal, região dona de uma rica biodiversidade no Brasil: a consciência do valor da conservação deve permear políticas públicas nacionais e regionais (foto: Denis Gustavo – CC BY-NC-ND 2.0)
Às vésperas do 10º encontro dos países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que terá sua próxima reunião para revisão de metas em outubro, no Japão, um grupo de pesquisadores se juntou para pedir uma revisão profunda na maneira como se encara e protege a biodiversidade no mundo.
De acordo com as reivindicações apresentadas em um artigo Science desta semana, os cuidados não devem pautar apenas ações de ambientalistas ou grupos conservacionistas, mas permear políticas governamentais, crescimento econômico e ações da sociedade.
Os cuidados não devem pautar apenas ações de ambientalistas ou grupos conservacionistas
“Apesar dos esforços globais crescentes de conservação, a biodiversidade continua em declínio”, diz Michael Rands, diretor da Iniciativa de Conservação de Cambridge, na Inglaterra, e autor principal do artigo.
Se quisermos produzir qualquer impacto, é essencial que passemos a ver a biodiversidade como um bem coletivo global que oferece benefícios como ar limpo e água fresca, e que esta visão esteja integrada não apenas nas políticas, mas também na sociedade e nas decisões cotidianas dos indivíduos”, considera.
A biodiversidade é definida pelo artigo como “a variedade de genes, espécies e ecossistemas que constituem a vida na Terra”, e nos oferece uma série de “serviços essenciais” – da comida à madeira, da regulação climática à polinização.
Em pleno ano internacional dedicado ao tema, o artigo reconhece que a preocupação a respeito no mundo é crescente e enumera medidas e políticas nacionais e internacionais que vêm sendo formuladas para protegê-la desde 1992 – quando a CDB foi assinada no Rio de Janeiro, durante a Eco-92.
Polinização
Uma abelha em plena polinização, um dos serviços ‘gratuitos’ oferecidos pela natureza e dos quais se beneficia a agricultura: cortesia da biodiversidade (foto: Wikimedia Commons/ Mgimelfarb)
Entre os exemplos citados estão ações para proteger espécies ameaçadas, restaurar hábitats e oferecer incentivos econômicos como contrapartida à conservação, bem como o ritmo constante de criação de áreas de proteção ambiental – que aumentam em média 2,5% ao ano e, em 2006, já somavam 24 milhões km².
As medidas, porém, não têm sido o bastante para conter o declínio da biodiversidade. E fatores de pressão continuam a aumentar. Os principais enumerados são a superexploração de espécies, a poluição, as mudanças climáticas e, sobretudo, a degradação, fragmentação e destruição de hábitats.
As medidas de conservação não têm sido o bastante para conter o declínio da biodiversidade
Cerca de 70% dos países continuam expandindo as áreas destinadas à agricultura, e terras cultiváveis passam a ser visadas também para gerar biocombustíveis e óleos vegetais.
“A biodiversidade terrestre restante é crescentemente confinada a retalhos fragmentados separados pela expansão de áreas de cultivo, infraestrutura e desenvolvimento residencial e industrial”, enumeram os pesquisadores.
Floresta
A Hoh Rain Forest, floresta temperada protegida dentro do Olympic National Park, nos Estados Unidos. A criação de áreas de proteção é uma das medidas importantes para a conservação da biodiversidade (Wikimedia Commons/ Malonecr7 – CC BY-SA 3.0)

Terreno brasileiro

O Brasil não é citado no artigo, que contempla o panorama mundial da biodiversidade. Mas o país é certamente um dos alvos da mensagem. Uma das autoras, Valerie Kapos, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Universidade de Cambridge, vê grandes progressos na conservação da biodiversidade brasileira, citando por exemplo a redução dos índices de desmatamento na Amazônia e a criação de novas áreas de proteção.
"Formuladores de políticas públicas têm que reconhecer a importância da biodiversidade como um bem comum"
“Porém, como todo país em desenvolvimento, o Brasil tem que lutar para equilibrar as demandas por terra e recursos para o desenvolvimento com as necessidades e prioridades para a conservação da biodiversidade”, diz Kapos à CH On-line.
“Um fator importante para chegar a esse equilíbrio é que formuladores de políticas públicas reconheçam a importância da biodiversidade como um bem comum, e incluam este reconhecimento e as suas implicações em suas políticas.”
De acordo com Kapos, outro desafio para o Brasil é que essa atitude seja amplamente incorporada por diferentes instituições e níveis de governo. Só assim teriam impacto local, alcançando diferentes regiões do país.
“É importante que pessoas que tomam decisões em todos os níveis reconheçam a importância e o valor da biodiversidade, bem como seu papel para o desenvolvimento do país”, diz ela.
Enquanto a conscientização sobre a importância da Amazônia aumentou desde a Eco-92, ainda é preciso alcançar reconhecimento semelhante para sistemas como o cerrado, ameaçado pela agricultura. “A importância desses sistemas tem que ser reconhecida pelas políticas nacionais e locais”, frisa Kapos.
Peixe-boi
Peixe-boi com o filhote, um dos animais amazônicos ameaçados de extinção (foto: Gaylen Rathburn, U.S. Fish and Wildlife Service)

Para além de 2010

Além de fazer um balanço sobre as metas da biodiversidade traçadas até 2010, a próxima conferência da Convenção Sobre Diversidade Biológica no Japão deve traçar um novo plano estratégico com uma visão para 2050, além de metas a serem alcançadas até 2020. Para os autores do artigo, seria um momento oportuno para estabelecer as três prioridades que sugerem.
A primeira delas é a ideia de que a biodiversidade deve ser administrada como um bem público, com escolhas coletivas e uma maior consciência de seu valor econômico. Isso inclui estimar valores associados à conservação mas, sobretudo, pensar em incentivos e ações que promovam uma mudança de comportamento.
De acordo com os autores do artigo, economistas deveriam trabalhar mais perto de conservacionistas e formuladores de políticas públicas para promover um “comportamento mais amigável à biodiversidade”.
Corais
Uma estrela-do-mar azul repousa sobre um coral, um dos mais ricos agregadores da biodiversidade marinha (foto: Richard Ling – CC BY-SA 3.0)
As duas outras prioridades seriam  integrar a biodiversidade às decisões tomadas em âmbitos público e privado e criar condições para implementar as políticas concretamente.
“A preocupação pela biodiversidade não pode estar restrita ao ministério do meio ambiente de uma nação, e sim estender-se por todos os setores do governo, como o tesouro, a indústria e a defesa”, aponta o grupo.
De acordo com o artigo, ainda estamos longe de incluir a biodiversidade entre nossas medidas convencionais de bem-estar, que permanecem focadas em uma noção mais estrita de crescimento econômico, concentrada na criação de riqueza e em projeções de PIB por país.
“A transição para a sustentabilidade não será fácil, mas é central para assegurar um futuro para a biodiversidade”, escrevem.
Isso implica não apenas mudar os padrões de produção e consumo atuais, mas também reconhecer que o desenvolvimento vem escorado por ecossistemas funcionais e pela biodiversidade.

Mudanças climáticas: sinais no Nordeste

Mudanças climáticas: sinais no Nordeste

Como avaliar a dimensão das mudanças climáticas e os impactos que terão na paisagem e na vida? Uma das formas é identificar processos que confirmem essas alterações. No Nordeste, alguns indicadores estão sendo estudados no rio Jaguaribe e no litoral.
Por: Luiz Drude de Lacerda, Mario Duarte Godoy e Luis Parente Maia
Publicado em 26/07/2010 | Atualizado em 26/07/2010
Mudanças climáticas: sinais no Nordeste
Litoral cearense, junto à foz do rio Jaguaribe (foto: L. D. de Lacerda).
A busca por variações de características da paisagem – ou ‘indicadores’ – que possam confirmar a ocorrência das mudanças climáticas globais é um passo essencial para definir, caracterizar e quantificar as consequências desse fenômeno sobre o meio ambiente.
Esses indicadores permitirão avaliar a vulnerabilidade dos ecossistemas naturais às alterações do clima e o efeito sobre atividades humanas que dependem da integridade desses sistemas. Assim, será possível elaborar modelos capazes de prever as transformações vividas pelo planeta e sugerir as necessárias adaptações.
Será possível elaborar modelos capazes de prever as transformações vividas pelo planeta e sugerir as necessárias adaptações
Indicadores significativos têm sido identificados e estudados em várias partes do mundo, em particular em áreas extremas, como regiões polares e altas cadeias de montanhas.
Entre eles estão a velocidade do desaparecimento de geleiras e calotas polares, a diminuição dos mantos de gelo da Groenlândia e da Antártida e variações de temperatura na atmosfera e nos oceanos.
Alterações na distribuição de espécies sensíveis, e mesmo sua extinção, também têm sido relacionadas às mudanças climáticas. O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), de 2007, traz muitos exemplos.
No entanto, apesar da variedade de biomas e ecossistemas e da imensa biodiversidade brasileira, dados consistentes sobre indicadores de mudanças do clima no Brasil ainda são escassas.

Peixes em perigo

Peixes em perigo

Depois de catalogarem mais de 819 espécies de peixes raros de água doce no país, pesquisadores brasileiros mostram que mais de 70% das áreas identificadas como prioritárias não estão devidamente protegidas.
Por: Larissa Rangel
Publicado em 12/07/2010 | Atualizado em 12/07/2010
Peixes em perigo
A espécie ‘Simpsonichthys santanae’ só ocorre no Brasil e, por isso, deve ser monitorada frequentemente (foto: Pedro De Podestá).
Em 2007, após décadas de pesquisa, 39 cientistas, liderados por pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) e do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), produziram um catálogo com todas as espécies conhecidas de peixes de água doce do Brasil. O resultado foi o maior inventário deste tipo já feito no país, com 2.587 espécies listadas.
A partir do trabalho inicial, pesquisadores da USP e da UFRJ mapearam agora mais de 800 espécies com distribuição geográfica restrita e grande vulnerabilidade no país.
Mapa de bacias vulneráveis
O mapa mostra, em vermelho, as áreas mais vulneráveis do Brasil, onde vivem espécies desconhecidas em outros lugares do mundo (imagem: Nogueira C., Buckup P.A., et al., 2010).
O novo estudo, feito em parceria com a ONG Conservação Internacional (CI-Brasil), foi publicado na revista científica PLoS One. Ele consolida os dados mais relevantes do inventário e chega a um resultado alarmante: das 540 bacias hidrográficas identificadas como áreas prioritárias, apenas 26% podem ser consideradas como protegidas.
A análise da distribuição das espécies de peixes raros permitiu identificar as 540 bacias hidrográficas consideradas Áreas-Chave para a Conservação (ACB) dos ecossistemas aquáticos brasileiros.
Essas bacias são áreas essenciais para a manutenção da biodiversidade, pois abrigam espécies de peixes que não ocorrem em nenhuma outra parte do mundo.
“O resultado mais importante foi a identificação dessa quantidade de áreas que precisam de atenção imediata”, conta Paulo Buckup, ictiólogo do Museu Nacional da UFRJ e um dos autores do artigo. Segundo ele, essas áreas precisam de atenção porque abrigam um conjunto de espécies particularmente vulneráveis à extinção.
‘Hasemania crenuchoides’
O ‘Hasemania crenuchoides’ é uma das espécies raras identificadas pelo catálogo (foto: Pedro De Podestá).

Aquecimento Global

Aquecimento Global


Aquecimento global é o termo que vem sendo utilizado para o aumento da temperatura do planeta Terra registrado nos últimos anos. Cientistas acreditam que ao longo do século passado a temperatura média da superfície da Terra tenha subido de 0,4° C a 0,8° C.
Segundo eles, essa elevação tem sido provocada, principalmente, pela ação humana, com o lançamento excessivo de gases do efeito estufa na atmosfera. O dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso, o metano, e os clorofluocarbonetos (CFC) são apontados como os principais vilões do aquecimento global. Esses gases formam uma espécie de cobertor em torno do planeta, provocando um aprisionamento do calor. Com isso, a Terra fica mais quente.
As conseqüências do aquecimento global podem ser catastróficas e
põem em risco a vida no planeta: mudanças climáticas (com ondas de calor intenso); ecossistemas destruídos; espécies extintas; fenômenos como furações, inundações, tempestades, secas, deslizamentos de terra, aumento do nível do mar (por causa do derretimento das calotas polares), além do surgimento de novas doenças, mais fome e ainda mais miséria.
No Brasil, conforme relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (órgão ligado às Nações Unidas, que avalia as mudanças climáticas, o IPCC), as previsões apontam para o aumento da temperaturas na Amazônia (podendo se transformar em um grande cerrado); cidades litorâneas como Rio de Janeiro e Recife correm risco de desaparecer (com a elevação do nível do mar); o Nordeste será muito castigado (pode virar um grande deserto); as regiões Sul e Sudeste poderão ser assoladas por furacões, enquanto as grandes cidades ficarão mais quentes e mais suscetíveis a inundações, enchentes e desmoronamentos.
Apesar de perspectivas tão desastrosas, os especialistas do IPCC acreditam, contudo, que ainda existe tempo para salvar o planeta. Mudanças urgentes nas estratégias globais devem ser adotadas e toda a humanidade mobilizada. Somente a participação efetiva de todos os povos da Terra poderá garantir a vida. Novos padrões de consumo deverão ser buscados para reduzir os impactos do aquecimento global e assegurar a dignidade da raça humana.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta. Mais de 70% das emissões são provenientes do desmatamento da Amazônia.

O que é aquecimento global?

                                                       Aquecimento Global

Ultimamente, o aquecimento global virou assunto nos mais diversos meios de comunicação, a população está preocupada com o que poderá acontecer com o nosso planeta.
Como o próprio nome já diz, aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, enchentes, extinção de milhares de animais e vegetais, derretimento dos pólos e vários outros problemas que o homem não tem condições de enfrentar ou controlar.
Há muitos anos, o homem destrói o planeta (matando e poluindo) e os pesquisadores alertam sobre as conseqüências graves desses atos.

Existem várias evidências que a temperatura do planeta aumentou: os termômetros subiram 0,6ºC desde o meio do século XIX, o nível dos oceanos também subiu e as regiões glaciais do planeta estão diminuindo. Os cientistas também consideram prova do aquecimento global, a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera (zona atmosférica mais próxima do solo).
A maioria dos cientistas climáticos acredita que o aumento da quantidade de gases estufa (gás carbônico, metano, etc) lançados na atmosfera provoca uma elevação da temperatura, a emissão desses gases (fruto do desmatamento e da queima de combustíveis fósseis) formam uma barreira impedindo que o calor se propague aumentando a temperatura da terra. (veja Efeito Estufa).
Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos (que lideram a lista com cerca de 36% do total mundial), a União Européia, China, Rússia, Japão e Índia.
O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas ou Intergovernamental Panel on Climate Change) criado pela ONU, ganhou destaque por causa dos seus esperados relatórios a respeito das causas desse imenso problema e também por apontar alguns caminhos para reverter a situação.
O Brasil já contribui para mudar esse triste quadro, aqui já existe o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais (etanol, biodiesel).
Em 2005, entrou em vigor o Protocolo de Kyoto que conta com a participação de centenas de nações que se comprometeram a reduzir as emissões de gás na atmosfera; porém, os EUA ainda não assinaram o acordo.
Os cientistas climáticos alertam que as conseqüências do aquecimento global terá dimensões imensas, a maioria deles prevê a falta de água potável, mudanças nas condições de produção de alimentos e aumento do número de mortes causados pelas várias catástrofes (inundações, calor, secas, etc), além do aumento do nível do mar e a extinção de várias espécies animais e vegetais. Há uma grave probabilidade da malária causar a morte de mais de 1 milhão de pessoas ao ano.
Provavelmente, as nações mais prejudicadas serão aquelas que não tem muitas condições de combater esse problema, pois não possuem recursos financeiros, tecnológicos e científicos.

O que é um biólogo?

O que é um biólogo?

Um biólogo é um profissional que estuda os organismos vivos em seu ambiente natural, em cativeiro, ou no laboratório. O campo da biologia pode ser desenvolvido sob diversos aspectos, aumentando o conhecimento científico e desenvolvendo aplicações práticas no manejo da vida selvagem, na conservação das espécies, na agricultura e na saúde.

O que faz um biólogo?

• Estuda a composição das células, tecidos, e organismos vivos;
• Determina as influências externas e internas nos processos de animais (inclusive humanos), plantas e outros organismos;
• Identifica espécies para levantar a biodiversidade e verifica as relações históricas (evolutivas) entre elas;
• Desenvolve métodos de controle populacional, especialmente em verminoses e pestes;
• Estuda e coleta dados sobre crescimento, reprodução, nutrição e as relações entre presa e predador, parasita e hospedeiro;
• Melhoramento de espécies na agropecuária;
• Estuda o desenvolvimento e as funções dos seres vivos;
• Desenvolve programas para gerenciar populações selvagens ou cativas;
• Faz levantamento de espécies e prepara relatórios para agências gerenciadoras;
• Prepara ou supervisiona o preparo de artigos e relatórios científicos;
• Supervisiona e coordena o trabalho de técnicos e tecnólogos;
• Ensina em universidades e em instituições de ensino superior e no caso dos licenciados, lecionam no ensino Fundamental e Médio;
• Participa de programas de conservação destinados para o público em geral;
• Usa seu conhecimento para, a partir de recursos naturais, melhorar a qualidade de vida da população, procurando por exemplo, novas fontes e novas aplicações de medicamentos;
• Prevê consultoria a advogados, gerentes, políticos, produtores, trabalhadores da área de saúde e público em geral;
• Aplica o conhecimento e a prática científica para modificação de plantas, animais e microorganismos

O Trabalho de Campo

É importante para o aluno que cursa ciências biológicas ir a campo pois o ensino de Biologia requer uma base sólida de conceituação teórica associada à práticas de campo e laboratório.

O trabalho de campo como método de aprendizagem é uma atividade que coloca em contato direto o aluno com os ecossistemas naturais, oferecendo condições ideais para fixar novas noções e exercitar a interdisciplinaridade. O estudo de lagoas, por exemplo, inclui problemas de geologia, geomorfologia, botânica, zoologia e ecologia. Além disso, o trabalho de campo também proporciona uma melhor integração professor-aluno e aluno-aluno, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. É um tipo de aula que foge aos modelos convencionais, onde o professor fala e os alunos ouvem, numa relação passiva de "transmissão de conhecimentos". Esta relação deixa o aluno numa realidade que o convida a observar, discorrer, olhar para buscar o desconhecido, indagar e discutir conteúdos. Por fim, permite aplicar o método científico em situações da vida real.

O trabalho de campo e suas atividades são realizadas em florestas e riachos, restingas, lagoas e manguezais, no mar, em ilhas e campos de altitude. Os complementos destas atividades são trabalhos práticos de laboratório, acompanhados de discussões sobre conceitos específicos, as diferentes características adaptativas dos seres vivos e da fisionomia de cada sistema observado.

O Mercado de Trabalho

A Biologia está entre as 10 profissões do novo milênio, com participação efetiva nas áreas de: saúde, engenharia genética, microbiologia, agronomia e meio ambiente .O curso está dividido em licenciatura e bacharelado. A licenciatura forma professores para o ensino médio e fundamental. O bacharelado permite a atuação na pesquisa em universidades, centros de pesquisa e a integração dos biólogos com profissionais das mais diversas áreas.

No campo do magistério, com a nova proposta de ensino e o novo papel que o educador está conquistando, o Biólogo participa diretamente da formação e reciclagem de profissionais nas áreas biológicas e da saúde.

Requisitos Pessoais:

• Interesse em pesquisa e no estudo de organismos vivos ou fósseis;
• Capacidade de observação acurada;
• Abordagem lógica para resolver problemas;
• Boa capacidade de comunicação oral e escrita;
• Saber trabalhar em equipe e também de maneira independente

Significado da palavra Biologia

 Matérias do 1º período de Biológia

*Dinâmica da Terra

- Carga horária de 60 horas

- Importância da Dsciplina: Constitui uma base importante da disciplina da área de ecologia e conservção .Por outro lado, as disciplinas relacionadas á evolução dos seres vivos também se referem frequentemente ao tempo geológico e ao registro fóssil que é uma evidência física usada para referendar diferentes teorias.

As águas continentais , costeiras e oceânicas são também estudadas na disciplina.Estudando as águas na superfície terrestre e suas importantes questôes ambientais em nível global.

*Grandes Temas de Biológia

- Carga horária de 45 horas

- Objetivo da Disciplina: É apresentar  algumas das mais importantes áreas da Biologia.Temas dentro da Citologia, Evolução e Evolução eEcologiasão apresentados dentro de uma perspectiva histórica e da filosofia da ciência.

-Objetivo específico: Apresentar os conceitos da Biologia.Quais os cientistas que criaram esses conceitos;quando foram criados e o ambiente científico- cultura, onde foram desenvolvidos esses conceitos.Apresenta os fundamentos da teoria biológica e estimula a leitura critica dessa teoria, bem como o método cientifico.

*Introdução a Informática 

- Carga horária de  60 horas 

-Objetivo: 

Como o curso é a distância para os alunos  adquirir autonomia na sua aprendizagem e , mesmo porque boa parte das informações disponível para o curso ,e da comunicação com tutores e coordenadores, é feita através de um site chamado "Plataforma". Tornando  necessário familiarizar os alunos  com as tecnologias da informação. O ideal é que o aluno passe a usar o computador de maneira autônoma.

 Ao final do curso espera-se que o aluno seja capaz de utilizar o computador para se comunicar, produzir conteúdos, buscar informação utilizando internet e estar familiarizado com o uso da "Plataforma" para obter informações a respeito do curso.

*Seminàrio em Educação a Distância

- Carga horária de 90 horas

-Objetivo da Disciplina: 

.Oportunizar aos alunos situações de comunicação oral para o exercício do dilógo discutindo Educação a Distância e questões teóricas e metodológicas em Área/Curso;

.Apresentar e treinar com os alunos técnicas de estudo em consonância com a modalidade de ensino semi-presencial;

.Apresentar aos alunos diferentes instrumentos de comunicação escrita na ciência;

.Informar sobre as tecnologias de preparação e apresentação oral;

.Treinar a comunicação oral , particularmente e comunicação técnico- científica.


Bio=vida
logia=estudo
Biologia é o estudo da vida.
Nela, é estudada a formação dos filos de animais, geneticidade, formação de membros diferentes a cada filo. Também são estudadas as plantas - estudo chamado: Botânica - Onde também são estudadas as suas formações, a polinização "reprodução das plantas" e suas geneticidades.
É estudada a genética humana, animal e botânica, demarcando coisas essencias para nossa existência.
A princípio, na biologia, são estudados os meios de sobrevivência - cidades, campos, habitats, etc.