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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

 LENÇOU FREÁTICO


O lençol freático é caracterizado como um reservatório de água subterrânea decorrente da infiltração da água da chuva no solo nos chamados locais de recarga.
Abaixo dele há o que chamamos de zona de saturação: local onde o solo (ou rochas) está encharcado pela água e que constitui o limite inferior do lençol freático; e, como limite superior do lençol, existe a zona de aeração: local onde os poros do solo (ou rochas) estão preenchidos parte por água e parte por ar.
O lençol freático é diretamente afetado pela topografia e vegetação do local onde se encontra. Seu formato é delineado de acordo com o relevo do terreno e o tipo de rochas e sua vazão varia de acordo com a vegetação, as características do terreno, a vazão de descarga e a quantidade de chuvas.
A vegetação influi no lençol freático principalmente nos locais de recarga. É ela que permite que a água das chuvas escorra lentamente pela superfície do solo evitando a erosão, e faz com que a temperatura se mantenha relativamente baixa, evitando a evaporação muito rápida, o que prejudicaria a infiltração.
Os lençóis freáticos são um tipo de reservatório das águas subterrâneas chamados, também, de “aquíferos artesianos livres”: aquífero é uma massa rochosa que acumula água em quantidade elevada devido à alta porosidade e permeabilidade do solo (ou rochas) onde se encontra. Quando eles se encontram a uma pressão elevada, maior que 1 atm (atmosfera), dá-se o nome de “artesianos”. Os “artesianos livres” são aqueles que possuem pressão atmosférica igual a da superfície.
Essa diferença de pressão entre um tipo e outro de reservatório subterrâneo se deve a ocorrência de desnível da superfície do aquífero e do confinamento de uma ou mais camadas de baixa permeabilidade que fazem pressão sobre o líquido acumulado.
Nos lençóis freáticos ou “aquíferos artesianos livres” não há confinamento, a água flui livremente e, eles geralmente se encontram há uma profundidade não muito grande. Quando isso ocorre e eles se encontram muito próximos a superfície, pode acontecer da água “brotar” formando uma nascente.
Os reservatórios subterrâneos geralmente têm uma água bastante limpa devido à filtração natural que ela sofre ao escorrer pelo solo poroso. Tanto é que as águas minerais podem ser consumidas sem necessidade de tratamento. Mas, nas grandes cidades, ou mesmo no campo devido ao uso de agrotóxicos, a qualidade da água presente nos lençóis freáticos é bastante prejudicada, principalmente junto aos lixões.

Águas Continentais


O riacho é um exemplo de águas continentais.
No planeta Terra existe uma grande quantidade de água, a maioria está nos oceanos, nos continentes o percentual é bem menor, os rios, por exemplo, correspondem a um percentual muito pequeno.

Os rios sempre foram fundamentais para a sociedade, desde os tempos mais primórdios, o Rio Nilo, por exemplo, garantiu por muito tempo o sustento de milhares de pessoas.

Rios

A origem dos rios nada mais é que o afloramento do lençol freático, quando as águas subterrâneas chegam à superfície dando origem as chamadas “minas d´água”, e as águas das “minas”escoam nas irregularidades do relevo, formando os rios.

Mas isso não é regra geral, alguns rios têm sua origem a partir do degelo, como é o caso do rio Amazonas.

Os rios podem variar segundo a quantidade ou volume de água, vazão etc.

Rios perenes: São rios cujas águas não secam, mesmo nos períodos de pouca precipitação (chuva), esses rios são muito importantes em regiões de climas seco, árido e semiárido, principalmente na agricultura.

Rios temporários ou intermitentes: São rios temporários que secam nos períodos com pouco ou nenhum volume de precipitação.

Regime Fluvial: corresponde ao volume de água dos rios durante o ano, se o aumento do volume das enchentes e vazantes foi provocado por água da chuva, caracteriza-se regime fluvial. Caso a enchente e vazante sejam decorrentes do degelo em montanhas, é denominado de regime nival. Às vezes podem ocorrer os dois casos em um mesmo rio (ex. rio Amazonas).

Os rios parecem as “veias” de nosso organismo, umas maiores outras menores, uma suprindo a outra, formando uma interdependência, assim ocorre com os rios.
Quando um rio deságua em outro recebe o nome de afluentes, o ponto onde um rio deságua é chamado de foz.

Existem dois tipos de foz, com diferentes características.

Estuário: É quando a foz do rio abre largamente, e existe um único canal de escoamento.

Delta: Caracterizado pelo acúmulo de sedimentos na foz do rio, criando vários canais de escoamento.

Conheça a diferença entre bacia hidrográfica e rede hidrográfica.

Rede hidrográfica - É o conjunto de rios de uma bacia.
Bacia hidrográfica - É a rede hidrográfica e também a sua área de captação de água.

A maioria das bacias vai desaguar para fora, no caso, o mar, outras vão para o interior do continente, elas são denominadas de:

Exorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas dos rios em direção aos oceanos.

Endorreica - Corresponde às bacias que escoam as águas para o interior do continente.

Existem ainda:

Arreica - Drenagem no qual o relevo não favorece o escoamento, esse ocorre em áreas desérticas.

Criptorreica - Corresponde ao escoamento subterrâneo, esse ocorre em cavernas.